On american suburbia & pruitt-igoe: Television and the politics of care in american postwar city

Abstract

This study aims at addressing the interplay between American Suburbia and Pruitt-Igoe-like projects through the lens of television representations while accessing their repercussions on city development regulations, gender and care. These concomitant urban models are two distinct examples of the American City, built from scratch at the height of Modernity and that concurs with the dissemination and banalization of television.Family values, domestic stereotypes, gender roles and segregation will be considered, while simultaneously, tackling the role of television in the implementation of media rhetoric that underlies the way these massive housing projects were designed, understood, and consequently, inhabited.The suburbanization movement in postwar America symbolized the pursuit of the American Dream, emphasizing nuclear families, homeownership, and the construct of the suburban housewife. Concurrently, the Pruitt-Igoe housing project in St. Louis, Missouri, emerged as a symbol of failed urban planning projects whose consequences were to be predominantly faced by low-income., African-American residents. These contrasting narratives provide the backdrop for framing the politics of care and gender relations in a paradigm-shifting America.While exploring housing policies, these two urban development models will be examined with a focus on the implementation of specific media narratives that shaped the social and cultural fabric of American postwar cities. At the same time, this discussion will be held from the vantage point of critical distance to review previous failures and understand that television can also be a common and legitimate platform to air counter-narratives that can build more balanced and inclusive urban models.

El presente estudio pretende abordar la interacción entre el suburbio americano y el complejo Pruitt-Igoe a través de las representaciones televisivas, abordando simultáneamente sus repercusiones en la ciudad, concretamente en lo que respecta a las cuestiones de género y cuidado. Estos modelos urbanos son contemporáneos y ambos son ejemplos distintivos de la Ciudad Americana, construida desde cero en plena Modernidad coincidiendo con la difusión y banalización de la televisión.Se examinarán los valores familiares, los estereotipos domésticos, los roles de género y la segregación, al tiempo que se abordará el papel de la televisión en la aplicación de la retórica mediática que subyace a la forma en que estos proyectos de vivienda a gran escala fueron concebidos, entendidos y, en consecuencia, habitados.El movimiento de suburbanización en la América de posguerra simbolizó la búsqueda del sueño americano, destacando las familias nucleares, la propiedad de la vivienda y la construcción del ama de casa suburbana. Al mismo tiempo, el proyecto de viviendas Pruitt-Igoe de San Luis (Misuri) devino un fracaso con el tiempo del diseño urbano moderno, cuyas consecuencias sufrieron sobre todo los residentes afroamericanos en condiciones económicas muy desfavorecidas. Estos relatos contrapuestos sirven de telón de fondo para enmarcar la política de los cuidados y las relaciones de género en una América que cambia de paradigma.Al explorar la política de vivienda, se examinarán estos dos modelos de desarrollo urbano centrándose en la aplicación de narrativas mediáticas específicas que han conformado el tejido social y cultural de las ciudades estadounidenses de posguerra. Simultaneamente, esta discusión se llevará a cabo desde un punto de vista de distancia crítica para revisar los fracasos anteriores y comprender que la televisión también puede ser una plataforma común y legítima para transmitir contra-narrativas que puedan construir modelos urbanos más equilibrados e inclusivos

O presente estudo pretende abordar a interacção entre o Subúrbio Americano e o complexo de Pruitt-Igoe através de representações televisivas, abordando, simultaneamente, as suas repercussões na Cidade, nomeadamente no que respeita a questões de género e de cuidados. Estes modelos urbanos são contemporâneos e ambos são exemplos distintos da Cidade Americana, construída de raiz no auge da Modernidade coincidindo com a disseminação e banalização da televisão.Valores familiares, estereótipos domésticos, papéis de género e segregação serão considerados, abordando-se simultaneamente, o papel da televisão na implementação da retórica mediática subjacente à forma como estes projectos habitacionais de grande-escala foram concebidos, entendidos e, consequentemente, habitados.O movimento de suburbanização da América do pós-guerra simbolizou a busca do Sonho Americano, evidenciando as famílias nucleares, as casas próprias e a construção da dona de casa suburbana. Simultaneamente, o projecto habitacional Pruitt-Igoe em St. Louis, Missouri, surgiu como símbolo de projecto urbano moderno falhado, com as consequências a serem predominantemente enfrentadas por residentes afro-americanos em condições económicas muito desfavorecidas. Estas narrativas contrastantes fornecem o pano de fundo para enquadrar a política de cuidados e as relações de género numa América em mudança de paradigma.Ao explorar as políticas de habitação, estes dois modelos de desenvolvimento urbano serão examinados com o foco na implementação de narrativas mediáticas específicas que moldaram o tecido social e cultural das cidades americanas do pós-guerra. Ao mesmo tempo, esta discussão será realizada a partir de um ponto de vista de distância crítica para rever os fracassos anteriores e compreender que a televisão também pode ser uma plataforma comum e legítima para transmitir contra-narrativas que podem construir modelos urbanos mais equilibrados e inclusivos.