Artículo
El inconsciente que compone: la mano de Copenhague
Autor/es | Tejonero Valenzuela, Marina |
Fecha de publicación | 2023 |
Fecha de depósito | 2023-05-11 |
Resumen | En este artículo se pretende analizar la relación del plan urbanístico de la ciudad de Copenhague, conocido como Finger Plan, con la noción del sueño como clave compositiva, un extrañamiento que, en nuestra hipótesis, es ... En este artículo se pretende analizar la relación del plan urbanístico de la ciudad de Copenhague, conocido como Finger Plan, con la noción del sueño como clave compositiva, un extrañamiento que, en nuestra hipótesis, es tan generativo como la vía racional. Impone asimismo el germen de un imaginario colectivo que garantiza la pervivencia del plan y, más allá, de una idea de comunidad. La utopía danesa-basada en la búsqueda de conexión con la naturaleza y la puesta en práctica del Hygge-se verá representada a través de la simbología de la mano. Esta forma de mano utilizada, o más bien impuesta en la proyección del plan, supone la vinculación directa de la estructura urbana de la ciudad con el sueño colectivo danés. La aplicación de este símbolo se entiende como una continuación en la historia artística, del uso de esta parte anatómica para 20la expresión del inconsciente. Por ello, se tratarán las posibles connotaciones de la mano en Copenhague, a través del análisis de obras artísticas realizadas a lo largo de la historia: desde el hombre prehistórico, pasando por el arte clásico hasta el movimiento surrealista. El Finger Plan supondrá el comienzo del desarrollo onírico de la capital danesa, argumento hoy muy repetido, pero no solo publicitario, como se pretende demostrar. La imagen mental de la “mano” será crucial para su funcionamiento por aceptación social y para entender procesos proyectuales impostados por cláusulas modernas funcionales y compositivas. This article aims to analyze the relationship of the urban plan of the city of Copenhagen, known as the Finger Plan, with the notion of the dream as a compositional key, an estrangement that, in our hypothesis, is as ... This article aims to analyze the relationship of the urban plan of the city of Copenhagen, known as the Finger Plan, with the notion of the dream as a compositional key, an estrangement that, in our hypothesis, is as generative as the rational way. It also imposes the seed of a collective imaginary that guarantees the survival of the plan and, beyond that, of an idea of community. The Danish utopia-based on the search for connection with nature and the implementation of Hygge-will be represented through the symbolism of the hand. This hand shape used, or rather imposed in the projection of the plan, implies the direct linking of the urban structure of the city with the Danish collective dream. The application of this symbol is understood as a continuation of the use of this anatomical part in artistic history for the expression of the unconscious. Therefore, the possible connotations of the hand in Copenhagen will be discussed through the analysis of artistic works made throughout history: from prehistoric man, through classical art to the surrealist movement. The Finger Plan will be the beginning of the dreamlike development of the Danish capital, an oft-repeated argument today, but not only in marketing, as we intend to show, where the hand will be crucial to its functioning by social acceptance, and to understand design processes imposed by modern functional and compositional clauses. Este artigo visa analisar a relação do plano urbano da cidade de Copenhaga, conhecido como Plano Dedo, com a noção do sonho, como uma chave composicional, um afastamento que, na nossa hipótese, é tão generativo como a ... Este artigo visa analisar a relação do plano urbano da cidade de Copenhaga, conhecido como Plano Dedo, com a noção do sonho, como uma chave composicional, um afastamento que, na nossa hipótese, é tão generativo como a forma racional. Impõe também a semente de um imaginário colectivo que garante a sobrevivência do plano e, para além disso, de uma ideia de comunidade. A utopia dinamarquesa –baseada na procura de ligação com a natureza e a implementação de Hygge– será representada através do simbolismo da mão. Esta forma manual utilizada, ou melhor, imposta à projecção do plano, implica a ligação directa da estrutura urbana da cidade com o sonho colectivo dinamarquês. A aplicação deste símbolo é entendida como uma continuação na história artística da utilização desta parte anatómica para a expressão do inconsciente. Portanto, as possíveis conotações da mão em Copenhaga serão discutidas através da análise das obras artísticas produzidas ao longo da história: desde o homem pré-histórico, passando pela arte clássica, até ao movimento surrealista. O Finger Plan será o início do desenvolvimento onírico da capital dinamarquesa, um argumento muitas vezes repetido hoje, mas não apenas na publicidade, como pretendemos demonstrar, onde a mão será crucial para seu funcionamento através da aceitação sócia, e compreender os processos de projeto impostos pelas modernas cláusulas funcionais e composicionais. |
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