Construyendo espacios colectivos. Intervención artística y social en la obra de María Ortega Estepa

Abstract

La investigación-acción social ha encontrado en la práctica artística un medio adecuado para abordar desafíos colectivos, entre ellos el de la convivencia. Las intervenciones artísticas de Ortega Estepa plantean la convivencia, no desde la perspectiva de una problemática social, sino desde un plano connatural a nuestras propias historias de vida. Con este sentido vertebrador, la cohabitación comunitaria se canaliza a través del espacio y del afecto como medios. Nuestro marco es el de la asimilación de las vidas individual y de grupo; de tal modo que, las construcciones identitarias y de lo social van de la mano, y la vida comunitaria es aquélla que mejor explica la actividad artística. Los proyectos comunitarios de Ortega Estepa evocan la naturaleza en el propio espacio habitado, rompiendo la tensión entre interior y exterior en un gesto de empatía que nos armoniza. El medio espacial, afectivo y temporal, es dinámico en tanto es convivencial e implica lazos entre personas e historias vivas en el hilo del tiempo. Este modelo de proyectos sociales e intervenciones artísticas, es trasladable a todos grupos o comunidades: mayores; mujeres; menores; migrantes. Analizamos, desde un replanteamiento del espacio común, el refuerzo a través de la acción colaborativa y de los vínculos horizontales.

A pesquisa-ação social encontrou na prática artística um meio adequado para enfrentar desafios coletivos, entre eles o da convivência. As intervenções artísticas de Ortega Estepa apresentam a convivência, não a partir da perspectiva de uma problemática social, mas de um plano connatural às nossas próprias histórias da vida. Com este sentido vertebrador, a coabitação comunitária é canalizada através do espaço e da afeição como meios. Nosso marco é o da assimilação das vidas individual e de grupo; de tal modo que as construções identitárias e do social vão da mão, e de tal modo que a vida comunitária é aquela que melhor explica a actividade artística. Os projetos comunitários de Ortega Estepa evocam a natureza no próprio espaço habitado, rompendo a tensão entre interior e exterior num gesto de empatia que nos harmoniza. O meio espacial, afetivo e temporal é dinâmico na medida em que é convivial e implica vínculos entre pessoas e histórias vivas no fio do tempo. Este modelo de projetos sociais e intervenções artísticas é transferível para todos grupos ou comunidades: idosos; mulheres; menores; migrantes. Analisamos, a partir uma reformulação do espaço comum, o reforço através da ação colaborativa e dos vínculos horizontais.

Social research-action has found in artistic practice a suitable means to address collective challenges, including that of coexistence. Artistic interventions of Ortega Estepa raise coexistence, not from the perspective of a social problem, but from a connatural plane to our own life stories. With this pivotal sense, community cohabitation is channelled through space and affection as means. Our framework is that of the assimilation of individual and group lives; in such a way that identity and social constructions work together, and community life is the one that best explains artistic activity. Community projects of Ortega Estepa evoke nature in the living space itself, breaking the tension between interior and exterior in a gesture of empathy that harmonizes us. The spatial, affective and temporal means is dynamic as it is convivial and as it implies ties between people and living stories in the thread of time. This model of social projects and artistic interventions is transferable to all groups or communities: elderly; women; minors; migrants. We analyze, from a rethinking of the common space, the reinforcement through collaborative action and horizontal linkages.