Communiars. Revista de Imagen, Artes y Educación Crítica y Social - 2021 - Nº 5

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A arte(auto) educação para a consciência de si e do outro
(Editorial Universidad de Sevilla, 2021) Negreiros do Amaral, Maria das Vitórias
Depois de 39 anos trabalhandocomo professora de arte, inicialmente na Educação Básica(escolas públicas e privadas) e posteriormente no Ensino Superior (UFPE), venho descobrir a educação informal como um processo de ensino-aprendizagem, considerando-a de grande relevância para a aprendizagem da arte, pensando nessa possibilidade de se autoeducar e, consequentemente, educar quem está próximo. Depois de orientar várias/váriosestudantesque não têm experiência na educação formal ou mesmona não formal, fui identificando essa aprendizagem. E foi então que surgiu a arte(auto)educação, uma consciência de si e do outro por meio do processo artístico. Neste artigo, trago como esse termo vem tomando corpo em minhas pesquisase parte doresultado dessas reflexões apresenteiem Paris, em 2017. Essas reflexões sobre si na produção artística se aprofundou nesse tempo de pandemia,entre 2020 e 2021,momento em que as/os estudantes estão em casa e, com isso,identificoque estão mergulhados na produção artística para se compreender, se fortalecer e não adoecer nesse tempo de solidãoque oisolamento, por causa da Covid-19, provoca. Oensino de arte formal, na formação de professoras e professores na Universidade Federal de Pernambuco, campo que tomo como meu lugar de fala, vaialém da sala de aula, seja nas escolas ou nos espaços não formais como ongs, ateliês e outros, se dá no próprio corpo dessas professoras e professores em formação. Com base nas experiências vividas em sala de aula e fora dela vamos aprendendo e reaprendendo a ser quem somos; o processo artístico e a criatividade são elementos fundamentais para essa arte(auto)educação, formação de si e aprendizagem da arte. Com ela,vamos elaborando e reelaborando as imagens que nos constituem. A produção dearte contaminada pelas imagens cotidianas, a contextualização, aquilo que você sente, expressa, vê, e a conscientização de si e do grupo com o qual se convive... e é assim que acontece a aprendizagem da arteem uma (auto)educação.
Arte, criação e criatividade: entre a utilidade e a inutilidade na epistemologia ocidental
(2021) Afonso Medeiros, José
Tanto para o senso comum quanto para o senso acadêmico, criação e criatividade são, respectivamente, um princípio privilegiado pelo campo da arte e uma habilidade desenvolvida principalmente por artistas. Desse modo, a arte tem sido considerada a atividade por excelência na qual imaginação e criatividade parecem indissociáveis. Essa concepção foi construída plenamente ao longo do século XIX. Entretanto, considerando-se a própria história da arte, nem sempre os artistas e os teóricos deram como certa essa aliança entre imaginação e criatividade no processo de produção artística, pois houve (e há) pensadores que defendem a ideia de que a criação/recriação artística seria inútil na lida do ser humano com o mundo e com a vida e, sobretudo, na constituição do conhecimento. O presente artigo pretende expor como os conceitos relativos à criação na arte foram construídos historicamente. Platão não reconhecia na arte de seu tempo qualquer princípio inventivo, mas de simulação completamente desnecessária ao conhecimento, enquanto Aristóteles, ao contrário, percebia na atitude mimética uma potencialidade cognitiva comum e necessária a todos os seres humanos. No Renascimento, criar significava sobretudo recriar e ressignificar os princípios da arte clássica, aplicando-os ao contexto moderno. Entretanto, foi nesse período que o artista tomou consciência plena de que seu trabalho, mais que repetição técnica e estilística, exigia criatividade na abordagem dos temas, sobretudo quando esse tema era bem conhecido. Junto com essa ideia de criação começou a se traçar a ideia do artista como gênio inventivo.
Cultural mediation and its creative potency in collaborative and participative processes in educators’ formation
(Editorial Universidad de Sevilla, 2021) Peixoto de Alencar, Valeria
This article presents reflections on collaborative work in processes of educators’ formation where the cultural mediation is a strategy and creative potency. Two cases will be presented: the mediators’ course formation to 32nd São Paulo Bienal of Arts and the Aprendendo com Arte (Learning with Art) course at the Fundação Volkswagen (Volkswagen Foundation) in a partnership with the Instituto Arte na Escola (Art in School Institute). From the testimonials of some of the mediators in these projects some considerations and reflections will be woven for the issues that moved this article: what is cultural mediation as an educational strategy? What are the relationships between mediation and collaboration in educational processes? And, how such relations reverberate in and beyond the work of mediators.
Educación artística en Brasil: creatividad colectiva
(Editorial Universidad de Sevilla, 2021) Mae Barbosa, Ana
Este artículo da una gran importancia a la modernización de la educación artística y de la creatividad moderna, dando explicación a los problemas causados por la dictadura en Brasil. Se definen enfoques actuales como, por ejemplo, la cultura visual, el abordaje triangular, el interculturalismo, el ecologismo y el movimiento de Vuelta a la Creatividad.
Entre los hermanos Lumiére y TikTok. Apuntes didácticos para una educación audiovisual en la infancia
(Editorial Universidad de Sevilla, 2021) Augustowsky, Gabriela
En un contexto social con alta disponibilidad y accesibilidad tecnológica, este artículo convoca adiscutiracerca de los propósitos, contenidos, estrategias y sentidos de unaeducación audiovisualcontemporánea para niñas y niños.Para esto,se presentantres perspectivas teóricas: el cine como arte,encuentros con la alteridad y la experiencia creadora; el cine como lenguaje y la alfabetización en medios audiovisuales;la creación audiovisual para la democratización de saberes, la inclusión social y la ampliación de derechos.Frente a las estrategias de corte analítico, defensivas o centradas en aspectos tecnológicos, se propone vincular el universo audiovisual con la creación artística y con la rica tradición cultural del cine y su historia. Así se abordan: las experimentaciones lúdicas con el movimiento y la luz; los dispositivos de creación audiovisual (El Minuto Lumiére) y el cine de animación cuadro a cuadro. Finalmente, se trata la educación audiovisual como un campo en construcción y sus posibilidades para una labor docente transformadora.
Pósters del coloquio «Création –créativité: entre formation et recherche»
(2021) Deguines Guillem, Clara; Vives Almansa, Rosa; Rosello, Matilde; Universidad de Sevilla. Departamento de Educación Artística
Los pósters que se publican en este volumen fueron presentados en el coloquio internacional “Création – créativité: entre formation et recherche”, París, 2017: Proyecto Olma et Ofe. Libros ilustrados/vs/Ejercicios de coloriage dentro de la educación artística, de Clara Deguines Guillem, La cabaña para crear, de Rosa Vives Almansa y Museos vivos, museos inclusivos, de Matilde Rosello.
Reseña de «Arte, género y diseño en educación digital» [Reseña]
(Editorial Universidad de Sevilla, 2021) Gómez Aguilella, María José

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