Influencia de la localización del acelerómetro para cuantificar la actividad física en programas para la prevención de osteoporosis

Abstract

La actividad física tiene efectos positivos sobre la salud ósea. Para desarrollar programas de prevención de la osteoporosis basados en actividad física, la intensidad de la misma debe cuantificarse con precisión con el fin de garantizar su efectividad así como la integridad esquelética del individuo. El objetivo ha sido evaluar la influencia de la localización del acelerómetro para cuantificar la intensidad de la actividad física en programas para la prevención de osteoporosis. Método: Dieciocho mujeres premenopáusicas completaron un protocolo de ejercicio compuesto por cinco saltos con contramovimiento y cuatro series en tapiz rodante a distintas velocidades. Las participantes portaron acelerómetros situados en muñeca y cadera, y se compararon las medidas de aceleración registradas en ambas localizaciones. Se realizaron tres tipos de análisis: 1) Asociación entre mediciones de ambas localizaciones. 2) Nivel de similitud en las estimaciones grupales. 3) Evaluación del sesgo de medición. Resultados: Baja correlación entre medidas de aceleración registradas en muñeca y cadera en todas las pruebas de protocolo (r= 0.046-0.469, p<0.05). Las diferencias entre las estimaciones grupales y el sesgo de medición aumentan a medida que se incrementa la velocidad en el tapiz rodante. Conclusiones: La aceleración medida en la muñeca podría sobreestimar la aceleración realmente producida en la cadera. Este efecto debe tenerse en cuenta a la hora de cuantificar la carga en programas de actividad física para la prevención de la osteoporosis. Palabras clave: Acelerómetro; Osteoporosis; Prevención; Localización, Ejercicio.

Physical activity has positive effects on bone health. In order to develop osteoporosis prevention programs based on physical activity, exercise intensity must be precisely quantified in order to guarantee its effectiveness as well as to ensure skeletal integrity. The objective has been assessing the influence of the accelerometer location to quantify the intensity of physical activity in osteoporosis prevention programs. Method: Eighteen premenopausal women completed an exercise protocol consisting of five countermovement jumps followed by four treadmill bouts at different speeds. Participants carried accelerometers located on the wrist and hip, and the acceleration measures recorded at both locations were compared. Three types of analysis were analyzed: 1) Association between measurements from both locations. 2) Level of similarity in group estimates. 3) Evaluation of measurement bias. Results: Low correlation between peak acceleration measured at hip and wrist in all protocol tests (r= 0.046-0.469, p<0.05). Differences in group estimates and measurement bias between the records of both locations increase as the treadmill speed does. Conclusions: Acceleration measured in the wrist could overestimate the acceleration produced in the hip. This effect must be taken into account when quantifying mechanical loads in physical activity programs for the prevention of osteoporosis. Keywords: Accelerometer; Osteoporosis; Prevention; Location; Exercise

A atividade física tem efeitos positivos na saúde óssea. Para desenvolver programas de prevenção da osteoporose com base na atividade física, sua intensidade deve ser quantificada com precisão, a fim de garantir sua eficácia e a integridade esquelética do indivíduo. O objetivo foi avaliar a influência da localização do acelerômetro para quantificar a intensidade da atividade física em programas de prevenção da osteoporose. Método: Dezoito mulheres na pré-menopausa completaram um protocolo de exercícios composto por cinco saltos com contramovimento e quatro séries em esteira em diferentes velocidades. Os participantes carregaram acelerômetros localizados no punho e no quadril, e as medidas de aceleração registradas nos dois locais foram comparadas. Foram realizados três tipos de análise: 1) Associação entre as medidas dos dois locais. 2) Nível de similaridade nas estimativas de grupo. 3) Avaliação do viés de medição. Resultados: Baixa correlação entre as medidas de aceleração registradas no punho e no quadril em todos os testes de protocolo (r = 0.046-0.469, p <0.05). As diferenças entre as estimativas de grupo e o viés de medição aumentam à medida que a velocidade na esteira aumenta. Conclusões: A aceleração medida no pulso pode superestimar a aceleração realmente produzida no quadril. Esse efeito deve ser levado em consideração na quantificação da carga de programas de atividade física para a prevenção da osteoporose