Propuestas metodológicas para el diseño de programas de alfabetización mediática para personas con discapacidad

Abstract

En la vida cotidiana de las personas con discapacidad, que en muchos casos se encuentra diferenciada por el por el estatus socioeconómico de sus miembros, por su pertenencia a algún grupo étnico, cultural o lingüístico minoritario y condición de género, se han hecho imprescindibles las nuevas tecnologías, el uso de Internet y las TIC. En este sentido, la alfabetización mediática es un valor fundamental para acabar con la brecha digital que sufre este colectivo y que así pueda hacer un uso adecuado de los recursos mediáticos y digitales para participar de forma activa y crítica en todos los aspectos de la sociedad. Para ello, una formación completa en este ámbito garantiza la inclusión social y mediática de estas personas, planteado como un reto para las instituciones y organismos que tienen poder de decisión en la mejora de la calidad de la educación y accesibilidad. Este artículo plantea una serie de nuevas perspectivas metodológicas, tras llevar a cabo una revisión bibliográfica de iniciativas públicas europeas y españolas sobre la digitalización y las personas con discapacidad. Como resultado, propone el diseño de programas de alfabetización digital basados en criterios tales como el grado de autonomía o falta de la misma para la vida cotidiana, así como el desarrollo de programas basados en el contexto social y personal, el incrementalismo, la motivación y el proceso de absorción de cada persona.

In the daily life of people with disabilities, which in many cases is differentiated by the socioeconomic status of its members, by their belonging to a minority ethnic, cultural or linguistic group and gender condition, the new technologies, the use of the Internet and ICT. In this sense, media literacy is a fundamental value to end the digital gap suffered by this group and thus be able to make appropriate use of media and digital resources to participate actively and critically in all aspects of society. To do this, a complete training in this area guarantees the social and media inclusion of these people, posed as a challenge for the institutions and organizations that have decision-making power in improving the quality of education and accessibility. This article raises a series of new methodological perspectives, after carrying out a bibliographic review of European and Spanish public initiatives on digitization and people with disabilities. As a result, it proposes the design of digital literacy programs based on criteria such as the degree of autonomy or lack thereof for daily life, as well as the development of programs based on the social and personal context, incrementalism, motivation and the process of absorption of each person.

No quotidiano das pessoas com deficiência, que em muitos casos se diferencia pela situação socioeconómica dos seus membros, pela pertença a um grupo étnico, cultural ou linguístico minoritário e pela condição de género, as novas tecnologias, o uso da Internet e das TIC . Nesse sentido, a alfabetização midiática é um valor fundamental para acabar com a lacuna digital sofrida por esse grupo e, assim, poder fazer uso adequado dos recursos midiáticos e digitais para participar ativa e criticamente em todos os aspectos da sociedade. Para isso, uma formação completa nessa área garante a inclusão social e midiática dessas pessoas, posta como um desafio para as instituições e organizações que têm poder de decisão na melhoria da qualidade da educação e da acessibilidade. Este artigo levanta uma série de novas perspectivas metodológicas, após realizar uma revisão bibliográfica de iniciativas públicas europeias e espanholas sobre digitalização e pessoas com deficiência. Como resultado, propõe o desenho de programas de alfabetização digital com base em critérios como o grau de autonomia ou falta dela para a vida cotidiana, bem como o desenvolvimento de programas baseados no contexto social e pessoal, incrementalismo, motivação e processo de absorção de cada pessoa.