Mostrar el registro sencillo del ítem

Tesis Doctoral

dc.contributor.advisorLima Rodrigues, Francisco Lucianoes
dc.contributor.advisorVivas-Tesón, Inmaculadaes
dc.creatorBezerra de Menezes Macambira Marques, Hérika Janaynnaes
dc.date.accessioned2018-10-17T11:55:25Z
dc.date.available2018-10-17T11:55:25Z
dc.date.issued2018-09
dc.identifier.citationBezerra de Menezes Macambira Marques, H.J. (2018). Uma análise das alterações do regime das capacidades no ordenamento jurídico brasileiro após a Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015 e a necessidade de garantir o patrimônio mínimo como afirmação da dignidade.. (Tesis Doctoral Inédita). Universidad de Sevilla, Sevilla.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11441/79507
dc.description.abstractA Declaração dos Direitos da Pessoa com Deficiência (DDPD) foi um marco na construção dos direitos humanos, pois reconheceu as pessoas com algum tipo de deficiência como sujeito de direitos. Entretanto, esse processo de construção foi demorado, e partiu da absoluta exclusão até a necessidade da compreensão da deficiência como diversidade, mas foi a partir do entendimento que o problema da exclusão estava nas barreiras impostas pela sociedade que se elaborou a DDPD, com seu preâmbulo no modelo social. No Brasil, a DDPD foi recepcionada com status de Emenda Constitucional, e vinculou todo o ordenamento jurídico. Ao atender as orientações da DDPD, foi instituída a Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência, que reproduz a proposta de atenção e garantia de direitos da DDPD. Dentro das novidades da legislação, merecem destaque as alterações do regime das capacidades com a revogação de dispositivos do Código Civil que previa os absolutamente incapazes. Assim, a partir da vigência do Estatuto, todos são presumidamente capazes. O reconhecimento da capacidade para todos, independentemente de suas condições, gerou dúvidas no tocante à validade dos negócios jurídicos e à necessidade de garantir uma proteção patrimonial para os sujeitos anteriormente considerados incapazes. A proteção patrimonial se faz com a utilização da curatela ou a tomada de decisão apoiada, mas na esfera existencial, a vontade do sujeito não deverá ser desconsiderada. Surge então a necessidade de garantir um patrimônio mínimo para proteger o patrimônio que eventualmente seja comprometido em razão de decisões existenciais. O mínimo existencial repousa na ideia de dignidade da pessoa humana, na liberdade, na igualdade, nas imunidades e nos privilégios do cidadão. A ausência de disposições que protejam o patrimônio da pessoa com deficiência que se encontre impossibilitada geri-lo, antes de um procedimento de curatela, ou mesmo após a curatela, mas quando decorrer de decisões existenciais, pode afrontar a sua dignidade. A metodologia utilizada foi analítico-descritiva, bibliográfica, pura e qualitativa. Dessa forma, o presente trabalho se propõe, de forma genérica, a defender a necessidade da compreensão da deficiência como capacidade diversa no Brasil, de forma a buscar, a partir do Estatuto da Pessoa com Deficiência, meios de proteção desta e, por menorizadamente, promover uma identificação dos direitos fundamentais que consubstanciaram a Declaração dos Direitos da Pessoa com Deficiência e, por conseguinte, do Estatuto da Pessoa com Deficiência, para, em seguida, descrever os meios de proteção da pessoa com deficiência utilizados em algumas regiões da União Europeia (Espanha, Catalunha, Itália, Portugal, França e Alemanha), quem primeiro deu início a necessidade de rever o tratamento dispensado à pessoa com deficiência naqueles países e, ao final, demonstrar a insuficiência do Estatuto da Pessoa com Deficiência no tocante à garantia da dignidade, em razão da “desproteção de um patrimônio mínimo”, propondo meios para garantir um proteção eficiente pelo Estado. Por fim, conclui-se que o Estatuto trouxe mais desproteção no tocante a decisões existenciais que reverberam no patrimônio, de modo que cabe ao Estado, em função do princípio da proibição da insuficiência, promover meios materiais de proteção.es
dc.description.abstractLa Declaración de los Derechos de la Persona con Discapacidad (DDPD) fue un hito en la construcción de los derechos humanos pues reconoció a las personas con algún tipo de discapacidad como sujeto de derechos, sin embargo, ese proceso de construcción fue demorado, partiendo de absoluta exclusión hasta la necesidad de la comprensión de la discapacidad como diversidad, pero fue a partir del entendimiento que el problema de la exclusión estaba en las barreras impuestas por la sociedad que se elaboró la DDPD, con su preámbulo en el modelo social. En Brasil, DDPD fue recibida con status de Enmienda Constitucional, vinculando todo el ordenamiento jurídico, de esta vez, atendiendo las orientaciones de la DDPD, se instituyó la Ley nº 13.146, de 06 de julio de 2015 - Estatuto de la persona con discapacidad, que reproduce la ley propuesta de atención y garantía de derechos de la DDPD. Dentro de las novedades de la legislación, cabe destacar las alteraciones del régimen de las capacidades con la revocación de dispositivos del Código Civil que preveía a los absolutamente incapaces. Así, a partir de la vigencia del Estatuto todos son presumidamente capaces. El reconocimiento de la capacidad para todos, independientemente de sus condiciones, generó dudas en cuanto a la validez de los negocios jurídicos, y la necesidad de garantizar una protección patrimonial para los sujetos anteriormente considerados incapaces. La protección patrimonial se hace con la utilización de la curatela o la toma de decisión apoyada, pero en la esfera existencial, la voluntad del sujeto no debe ser desconsiderada. Se plantea entonces la necesidad de garantizar un patrimonio mínimo para proteger el patrimonio que eventualmente se vea comprometido en razón de decisiones existencias. El mínimo existencial reposa en la idea de dignidad de la persona humana, en la libertad, en la igualdad, en las inmunidades y privilegios del ciudadano. La ausencia de disposiciones que protejan el patrimonio de la persona con discapacidad que se encuentre imposibilitada de gestionar, antes de un procedimiento de curatela, o incluso después de la curatela, pero cuando transcurra de decisiones existenciales, pueden afrontar su dignidad. La metodología utilizada fue analítico-descriptiva, bibliográfica, pura y cualitativa. De esta forma, el presente trabajo se propone, de forma genérica, a defender la necesidad de la comprensión de la discapacidad como capacidad diversa en Brasil para buscar, a partir del Estatuto de la persona con discapacidad medios de protección de ésta y, por menor, la identificación de los derechos fundamentales que consubstancien la Declaración de los Derechos de la persona con discapacidad y, por consiguiente, el Estatuto de la persona con discapacidad, a continuación describen los medios de protección de la persona con discapacidad utilizados en algunas regiones de la Unión Europea (España, Cataluña, Italia, Portugal, Francia y Alemania), el primero que inició la necesidad de revisar el tratamiento de la persona con discapacidad en esos países y al final para mostrar el Estatuto persona del fracaso con discapacidad en relación con la garantía de la dignidad debido a la "falta de protección de una patrimonio mínimo "proponiendo medios para garantizar una protección eficiente por el Estado. Por último, se concluye que el Estatuto trae más desprotección en cuanto a decisiones existenciales que reverberan en el patrimonio, debiendo el Estado, en función del principio de la prohibición de la insuficiencia promover medios materiales de protección.es
dc.description.abstractThe Declaration of the Rights of Persons with Disabilities (DDPD) was a milestone in the construction of human rights, since it recognized persons with some type of disability as a subject of rights, however, this construction process was delayed, from absolute exclusion until the need for understanding of disability as diversity, but it was from the understanding that the problem of exclusion lay within the barriers imposed by society that developed the DDPD, with its preamble in the social model. In Brazil, DDPD was approved with the status of Constitutional Amendment, linking the whole legal system, this time, in compliance with the guidelines of the DDPD, Law 13,146, of July 6, 2015 - Statute of the Person with Disabilities, proposal of attention and guarantee of DDPD rights. Among the novelties of the legislation, it is worth mentioning the changes in the capacity regime with the repeal of provisions of the Civil Code that provided for the absolutely incapacitated. Thus, from the date of the Statute, all are presumably capable. Recognition of the capacity for all, regardless of their conditions, raised doubts regarding the validity of the legal business, and the need to guarantee a patrimonial protection for the previously considered incapable subjects. The patrimonial protection is done with the use of curatela or the decision making supported, but in the existential sphere, the will of the subject should not be disregarded. The need arises to guarantee a minimum capital to protect the assets that may be compromised due to stock decisions. The existential minimum rests on the idea of the dignity of the human person, on freedom, equality, immunities and privileges of the citizen. The absence of provisions that protect the assets of the disabled person who is unable to manage it, before a curating procedure, or even after curatorship, but when it comes from existential decisions, can face their dignity. The methodology used was analytical-descriptive, bibliographical, pure and qualitative. In this way, the present work proposes, in a generic way, to defend the need to understand disability as a diverse capacity in Brazil in order to seek, through the Statute of the Person with Disabilities, the means of protection of this person and, by minority, promote a identification of the fundamental rights that embodied the Declaration of the Rights of Persons with Disabilities and, consequently, the Disability Statute, then describe the means of protection of persons with disabilities used in some regions of the European Union (Spain, Catalonia, Portugal, France and Germany), who first initiated the need to review the treatment of persons with disabilities in those countries and, in the end, demonstrate the insufficiency of the Disability Statute in terms of guaranteeing dignity due to " minimum equity "by proposing ways to ensure efficient State protection. Finally, it is concluded that the Statute has brought more lack of protection in relation to existential decisions that reverberate in the patrimony, and the State, due to the principle of prohibition of the insufficiency to promote material means of protection.es
dc.formatapplication/pdfes
dc.language.isopores
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.titleUma análise das alterações do regime das capacidades no ordenamento jurídico brasileiro após a Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015 e a necessidade de garantir o patrimônio mínimo como afirmação da dignidade.es
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesises
dcterms.identifierhttps://ror.org/03yxnpp24
dc.type.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersiones
dc.rights.accessRightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesses
dc.contributor.affiliationUniversidad de Sevilla. Departamento de Derecho Civil y Derecho Internacional Privadoes
idus.format.extent219 p.es

FicherosTamañoFormatoVerDescripción
TESE FINAL ENCAMINHADAPPGD.pdf1.318MbIcon   [PDF] Ver/Abrir  

Este registro aparece en las siguientes colecciones

Mostrar el registro sencillo del ítem

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional
Excepto si se señala otra cosa, la licencia del ítem se describe como: Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional