Luque García, EvaFernández-Valderrama, Luz2025-10-012025-10-012025Luque García, E. y Fernández-Valderrama, L. (2025). Pedagogías híbridas para arquitecturas ex-nihilo. Astrágalo: Cultura de la Arquitectura y de la Ciudad, 39, 147-166.https://dx.doi.org/10.12795/astragalo.2025.i39.09.1134-36722469-0503https://hdl.handle.net/11441/177342En un contexto de crisis ecosistémica y social, este artículo presenta una investigación situada que explora el potencial de las prácticas performativas como metodología pedagógica en la enseñanza de la arquitectura. La experiencia, desarrollada en la asignatura Proyectos Arquitectónicos I de la Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Sevilla (curso 2023-2024), consistió en un laboratorio de tres semanas en el que el estudiantado trabajó con dinámicas de observación situada, intervención performativa y documentación reflexiva en escenarios urbanos reales. El objetivo fue ensayar una pedagogía del cuidado capaz de activar una lectura crítica del espacio público y de fomentar competencias proyectuales sensibles al contexto, lo común y lo afectivo. Las intervenciones —concebidas como acciones mínimas, gestos corporales o desplazamientos de objetos— operaron como dispositivos de resignificación simbólica, desestabilizando usos hegemónicos y abriendo grietas poéticas en la normatividad urbana. Más allá de su escala, la experiencia demostró su capacidad para funcionar como estrategia replicable en distintos niveles formativos, articulando puentes entre la enseñanza universitaria, la práctica profesional y el activismo urbano. En este sentido, la formación arquitectónica se concibe no solo como transmisión de conocimientos técnicos, sino como preparación para la práctica en un mundo atravesado por la fragilidad, la interdependencia y la necesidad de hospitalidad.In the context of ecological and social crisis, this article presents a situated investigation into the potential of performative practices as a pedagogical methodology in architectural education. The experience, developed within the course Architectural Design Studio I at the Higher Technical School of Architecture of Seville (academic year 2023-2024), consisted of a three-week laboratory in which students engaged in situated observation, performative intervention, and reflexive documentation in real urban settings. The aim was to test a pedagogy of care capable of fostering a critical reading of public space and of cultivating design competences sensitive to context, the commons, and the affective dimension of space. The interventions —conceived as minimal actions, bodily gestures, or the displacement of everyday objects— operated as devices of symbolic re-signification, destabilizing hegemonic uses and opening poetic fissures within urban normativity. Beyond their scale, the experience proved its capacity to operate as a replicable strategy across different levels of design education, building bridges between university teaching, professional practice, and urban activism. In this sense, architectural education is understood not merely as the transmission of technical skills, but as preparation for practice in a world shaped by fragility, interdependence, and the demand for hospitalityNo contexto da crise ecológica e social, este artigo apresenta uma investigação situada sobre o potencial das práticas performativas como metodologia pedagógica no ensino da arquitetura. A experiência, desenvolvida no âmbito da unidade curricular Projetos de Arquitetura I da Escola Técnica Superior de Arquitetura de Sevilha (ano letivo 2023-2024), consistiu num laboratório de três semanas em que os estudantes trabalharam com dinâmicas de observação situada, intervenção performativa e documentação reflexiva em cenários urbanos reais. O objetivo foi experimentar uma pedagogia do cuidado capaz de promover uma leitura crítica do espaço público e de desenvolver competências projetuais sensíveis ao contexto, ao comum e ao afetivo. As intervenções — concebidas como ações mínimas, gestos corporais ou deslocamentos de objetos quotidianos— funcionaram como dispositivos de ressignificação simbólica, desestabilizando usos hegemónicos e abrindo fissuras poéticas na normatividade urbana. Para além da sua escala, a experiência demonstrou a capacidade de funcionar como uma estratégia replicável em diferentes níveis de ensino projetual, articulando pontes entre a formação universitária, a prática profissional e o ativismo urbano. Neste sentido, o ensino da arquitetura entende-se não apenas como transmissão de competências técnicas, mas como preparação para a prática num mundo marcado pela fragilidade,pela interdependência e pela necessidade de hospitalidade.application/pdf20 p.spaAttribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internationalhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/Arquitectura afectivaCuidadoEpistemología situadaEspacio públicoPerformatividad espacial.Pedagogías híbridas para arquitecturas ex-nihiloHybrid pedagogies for ex-nihilo architecturesPedagogías híbridas para arquitecturas ex-nihiloinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttps://dx.doi.org/10.12795/astragalo.2025.i39.09