2025-05-302025-05-302025Muñoz Carabias, F.F. (2025). Más vivienda, menos arquitectura: cinco paradojas del hábitat contemporáneo como estrategia frugal de emancipación. Astrágalo: Cultura de la Arquitectura y la Ciudad, 38, 263-277. https://doi.org/10.12795/astragalo.2025.i38.11.1134-3672https://hdl.handle.net/11441/173758La investigación parte del caso de estudio de la Zona Norte de Granada mediante una revisión de los crecimientos experimentados y de los modelos de desarrollo que produjeron una transformación de la ciudad sin precedentes durante la segunda mitad del siglo XX. Estas actuaciones de nuevos barrios, llevadas a cabo por las iniciativas pública y privada, estaban encaminadas a resolver el problema de la vivienda de la época. El estudio de los procesos y de las necesidades de realojo ha permitido analizar las respuestas que se dieron a los fenómenos migratorios y demográficos, así como la incidencia que han tenido sobre la realidad social de los barrios. Además de profundizar sobre los aspectos tipológicos y morfológicos, se ha estudiado la importancia que tuvieron los instrumentos de planificación disponibles en la época. Una vez tratado el caso de estudio, se plantea el problema actual de la vivienda considerando todos los factores que intervienen en su complejidad. A partir de la observación de los modos de utilización y de apropiación de los espacios habitables, es posible entender los comportamientos contemporáneos en relación con los modos de habitar. Todos estos estudios permiten contemplar posibilidades de actuación, en concreto, mediante la adecuación de las viviendas de barrios degradados para solucionar el problema actual del acceso a la vivienda. Específicamente, se aborda la oportunidad de orientarlas para jóvenes, logrando una recuperación arquitectónica, una regeneración urbana y una revitalización social de estos barrios. En definitiva, apelando al carácter emancipatorio de la vivienda colectiva masiva para la sociedad.The article explores frugality as a strategy for habitability and sustainability in ontemporary housing, illustrated through examples of collective housing that have proven to be anticipatory of future directions. In today’s context of limited resources and increasing social demands, this modest architecture maximizes flexibility and minimizes formal intervention, favoring user autonomy. Practically, this architectural frugality is approached through five paradoxes that highlights the need for reconciliation between social complexity and the optimization of spaces and resources at hand: more space, less surface”in the efficient design of creating livability within reduced areas; “more use, less function” by adapting spaces, removing fixed functions to accommodate multiple activities; “more material, less energy,” reversing the modern architecture’s dematerialization process in favor of conserving energy with materials of high thermal inertia that reduce the need for artificial environments. “More structure, less form” calls for the essential to be condensed within that very structure, pushing the built entity to its limits as a complete object, while “more furniture, less immobility” redefines fixed space as mobile, allowing users to adapt their environment, transferring the nature of transience to the architecture itself. More housing with less architecture. No additives. A participatory strategy that redefines the relationship between the inhabitant and the space they occupy, promoting a frugal, sustainable, and therefore emancipatory housing model.O artigo explora a frugalidade como estratégia de habitabilidade e sustentabilidade do habitat contemporâneo, ilustrada através de exemplos de habitações coletivas que têm sido antecipadoras dos caminhos a seguir. Num contexto atual de recursos limitados e de crescentes exigências sociais, esta escassa arquitetura maximiza a flexibilidade e reduz a intervenção formal, favorecendo a autonomia dos usuários. De forma operacional, esta frugalidade na arquitetura é abordada através de cinco paradoxos que revelam a necessidade de conciliação face à complexidade social e de otimização dos espaços e recursos disponíveis: “mais espaço, menos superfície” ou o design eficiente de criar habitabilidade em pequenas áreas; “mais utilização, menos função” ou adaptar estes espaços eliminando funções fixas para acolher múltiplas atividades; “mais matéria, menos energia”, dando a volta ao processo de desmaterialização da arquitetura moderna, apostando na conservação de energia com matéria de elevada inércia térmica que reduz a necessidade de um ambiente artificial. “Mais estrutura, menos forma” ou o apelo ao essencial condensado nessa mesma estrutura, levando ao limite o construído como entidade acabada enquanto “mais mobiliário, menos propriedade” redefine o espaço fixo em móvel, permitindo ao usuário adaptar seu ambiente, transferindo essa natureza do transitório para a própria arquitetura. Mais habitação com menos arquitetura. Sem aditivos. Uma estratégia participativa que redefine a relação entre o habitante e o espaço que ocupa, promovendo um modelo de habitação frugal, sustentável e, por isso, emancipador.application/pdf15 p.spaAttribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internationalhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/arquitectura frugalvivienda colectiva emancipadoraparadojaflexiblesostenibilidadfrugal architectureemancipatory collective housingparadoxsustainabilityarquitetura frugalhabitação coletiva emancipatóriaparadoxoflexibilidadesustentabilidadeMás vivienda, menos arquitectura: cinco paradojas del hábitat contemporáneo como estrategia frugal de emancipaciónMore housing, less architecture: five paradoxes of the contemporary habitat as a frugal emancipation strategyMais habitação, menos arquitetura: cinco paradoxos do habitat contemporâneo como estratégia frugal de emancipaçãoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttps://doi.org/10.12795/astragalo.2025.i38.11