2025-05-302025-05-302025Pérez Blanco, F. y Pelegrín Rodríguez, M. (2025). Evolución de las cooperativas de vivienda en Uruguay. La propiedad colectiva, la autogestión y la asistencia técnica como marco de creatividad e innovación. Astrágalo: Cultura de la Arquitectura y la Ciudad, 38, 121-143. https://doi.org/10.12795/astragalo.2025.i38.05.1134-3672https://hdl.handle.net/11441/173735El artículo recorre la evolución de las cooperativas de viviendas de usuarios en Uruguay, un sistema que, apoyado en la propiedad colectiva y la autogestión, no solo ha dado solución habitacional de calidad a un amplio conjunto de la población con limitados recursos, sino que ha contribuido a mantener la función social de la vivienda, alejándola de las lógicas del mercado y la especulación inmobiliaria. Durante los más de 50 años de experiencia, este sistema abierto e inacabado, ha demostrado tener capacidad de adaptación a distintas condiciones económicas sociales y políticas; y ha constituido un laboratorio de exploraciones y propuestas en los aspectos sociales, urbanos y arquitectónicos, aportando a su vez, numerosas enseñanzas en términos de organización, gestión, producción y trabajo interdisciplinar. Como hipótesis sostenemos que tras el análisis y evaluación de las condiciones espaciales existentes en relación con las necesidades contemporáneas de quienes las habitan, es posible detectar estrategias de intervención para la producción colectiva de espacios capaces de integrar mayor complejidad, acordes a la diversidad y pluralidad de modos de habitar y arreglos familiares. Recorrer la evolución de esta experiencia permitirá identificar la oportunidad que los actuales desafíos ofrecen para explorar caminos alternativos de actuación dentro de una necesaria actualización del sistema, incluido el papel de los técnicos y del proyecto de arquitectura.The article traces the evolution of users’ housing cooperatives in Uruguay, a system that, based on collective ownership and self-management, has not only provided a quality housing solution to a large part of the population with limited resources, but has also contributed to maintaining the social function of housing, distancing it from the logic of the market and real estate speculation. During more than 50 years of experience, this open and unfinished system has demonstrated its capacity to adapt to different economic, social and political conditions, and has constituted a laboratory of explorations and proposals in social, urban and architectural aspects, providing numerous lessons in terms of organisation, management, production and interdisciplinary work. As a hypothesis we maintain that after the analysis and evaluation of the existing spatial conditions in relation to the contemporary needs of those who inhabit them, it is possible to reveal intervention strategies for the collective production of spaces that can integrate greater complexity, in accordance with the diversity and plurality of ways of inhabiting and family arrangements Reviewing the evolution of this experience will allow us to identify the opportunity that the current challenges offer to explore alternative paths of action within a necessary updating of the system, including the role of technicians and the architectural project.Este artigo traça a evolução das cooperativas habitacionais de usuários no Uruguai, um sistema que, com base na propriedade coletiva e na autogestão, não só forneceu uma solução habitacional de qualidade para uma grande parte da população com recursos limitados, mas também contribuiu para manter a função social da habitação, distanciando-a da lógica do mercado e da especulação imobiliária. Durante mais de 50 anos de experiência, esse sistema aberto e inacabado demonstrou sua capacidade de adaptação a diferentes condições econômicas, sociais e políticas e constituiu um laboratório de explorações e propostas em aspectos sociais, urbanos e arquitetônicos, fornecendo inúmeras lições em termos de organização, gerenciamento, produção e trabalho interdisciplinar. Como hipótese, defendemos que, após a análise e a avaliação das condições espaciais existentes em relação às necessidades contemporâneas daqueles que as habitam, é possível detectar estratégias de intervenção para a produção coletiva de espaços capazes de integrar maior complexidade, de acordo com a diversidade e a pluralidade de formas de habitar e arranjos familiares. Uma revisão da evolução dessa experiência nos permitirá identificar a oportunidade que os desafios atuais oferecem para explorar caminhos alternativos de ação dentro de uma necessária atualização do sistema, incluindo o papel dos técnicos e do projeto arquitetônico.application/pdf23 p.spaAttribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internationalhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/cooperativasvivienda socialhábitatautogestiónUruguaycooperativessocial housinghabitatself-managementhabitação socialautogestãoUruguaiEvolución de las cooperativas de vivienda en Uruguay. La propiedad colectiva, la autogestión y la asistencia técnica como marco de creatividad e innovaciónEvolution of housing cooperatives in Uruguay. Collective ownership, self-management and technical assistance as a framework for creativity and innovationEvolução das cooperativas habitacionais no Uruguai. Propriedade coletiva, autogestão e assistência técnica como estrutura para criatividade e inovaçãoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttps://doi.org/10.12795/astragalo.2025.i38.05