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Tesis Doctoral

dc.contributor.advisorChaves Tristán, Francisca Asíses
dc.contributor.advisorFabiao, Carloses
dc.creatorConejo Delgado, Noées
dc.date.accessioned2019-04-09T08:45:48Z
dc.date.available2019-04-09T08:45:48Z
dc.date.issued2019-04-02
dc.identifier.citationConejo Delgado, N. (2019). Economía monetaria de las áreas rurales de la Lusitania romana.. (Tesis Doctoral Inédita). Universidad de Sevilla, Sevilla.
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11441/85375
dc.description.abstractEl objeto de esta tesis doctoral es el estudio y análisis de la economía monetaria de las áreas rurales de la Lusitania. Para ello hemos realizado una selección de los yacimientos rurales mejor documentados localizados en este territorio. En total hemos estudiado 36 villae y una aglomeración secundaria que han aportado una suma de 3667 monedas. En la cifra no han sido contabilizados otros depósitos monetarios hallados en estas áreas pero sí han sido incluidos en el estudio. La cronología de las monedas y de los yacimientos va desde el siglo I a.C. hasta los siglos VI - VII d.C. (con excepciones más tardías). Hemos realizado un estudio numismático desde una perspectiva arqueológica. La moneda ha sido analizada con criterios cuantitativos y cualitativos, teniendo en cuenta otros materiales arqueológicos como cerámicas, elementos escultóricos, arquitectónicos y decorativos. Esta información estratigráfica nos ha permitido conocer el grado de aprovisionamiento monetario de estos territorios y la perduración del uso de la moneda. Además, hemos considerado otros elementos fundamentales para conocer el papel de la moneda en las áreas rurales lusitanas: la importancia de las vías de comunicación, la cercanía de las villae a las ciudades, las posibles ferias y mercados, y los estudios numismáticos realizados sobre contextos urbanos. Para un mejor análisis de la información hemos dividido la Lusitania en tres partes, según algunos elementos definitorios: la Vía de la Plata (El Iter impulsado por Augusta Emerita, capital de la Lusitania, fue un eje articulador de territorios), la costa atlántica (El puerto de Olisipo conectaba el Mediterráneo y el Atlántico con la Lusitania) y el Algarve (Los puertos de Osonoba y Balsa ligaban el sur de la Lusitania con el estrecho de Gibraltar). El trabajo está organizado de la manera siguiente: En primer lugar presentamos una parte teórica done hemos elaborado un estado de la cuestión sobre el uso de la moneda en las áreas rurales del Imperio; una caracterización de la villa romana desde un punto de vista económico y social; y una revisión sobre los trabajos más interesantes que hayan abordado la villa en la Lusitania. En segundo lugar hemos realizado el estudio numismático. Hemos dedicado un capítulo a cada región que hemos identificado en la provincia. Después, hemos elaborado una síntesis donde hemos comparado las tres áreas y algunas ciudades hispanas. En las conclusiones hemos expuesto los resultados más significativos: las áreas rurales de la Lusitania estaban ampliamente monetarizadas; existió un ritmo de circulación monetaria diferente entre el campo y la ciudad en Lusitania; el fin de las villae no propició el fin de una economía monetaria. En último lugar hemos expuesto un corpus de villae con su descripción, su bibliografía específica y el catálogo de las monedas que ha aportado cada una.es
dc.description.abstractL’objet de cette thèse de doctorat test l’étude et l’analyse de l’économie monétaire des aires rurales de la Lusitanie. Pour cela nous avons réalisé une sélection des sites archéologiques ruraux les meilleurs connus localisés dans ce territoire. Au total nous avons étudié 36 villae et une agglomération secondaire qui ont fourni une somme de 3667 monnaies. Dans ce chiffre n’ont pas été inclus les trésors monétaires découverts dans ces aires mais ils ont été aussi analysés dans notre étude. La chronologie des monnaies et des sites archéologiques commence dans le Ier siècle av. J.-C. et jusqu’aux VIe – VIIe siècles apr. J.-C. (avec des exceptions plus tardives). Nous avons fait une étude numismatique à partir d’une perspective archéologique. La monnaie a été analysée avec des critères quantitatifs et qualitatifs, par rapport à des autres matériaux archéologiques comme les céramiques, les éléments sculpturaux, architectoniques et décoratifs. En plus, l’information stratigraphique nous a permis connaître le dégrée d’approvisionnement monétaire de ces territoires et l’usage prolongé de la monnaie. En plus, nous avons tenu en compte d’autres éléments fondamentalement pour comprendre le rôle de la monnaie dans les aires rurales lusitaniennes : l’importance des voies de communication, la proximité des villae aux villes, les foires et les marchés et les études numismatiques réalisée sur les contextes urbains. Pour une bonne analyse de l’information nous avons divisé la Lusitanie en trois parties, selon quelques éléments définitoires : la Vía de la Plata (Les Voies X, XXIII et XXIV d’Itinéraire d’Antonin étaient stimulées par Augusta Emerita, la capitale de la Lusitanie, et elles étaient axe d’articulation des territoires) la côte atlantique (le port d’Olisipo liait la Méditerranéenne et l’Atlantique avec la Lusitanie) et l’Algarve (les ports d’Ossonoba et de Balsa unissaient le sud de la Lusitanie avec le cercle de l’étroit). Le travail est organisé en quatre parties : en premier lieu, nous avons réalisé un état de la question sur l’usage de la monnaie dans les aires rurales de l’Empire romain. En deuxième lieu, nous avons caractérisé la villa romaine de point de vue économique et social. En troisième lieu, nous avons fait un état de la question sur les villae de la Lusitanie. En quatrième position, nous avons évalué le matériel numismatique fourni par les 37 sites et nous avons faite une étude numismatique (le dégrée d’approvisionnement, l’analyse des ateliers monétaires, l’usage des monnaies, une comparaison entre ces lieux et les villes d’Hispanie…). Pour finir, nos avons élaboré d’une part un chapitre synthétique où nous avons comparé les trois aires lusitaniennes et d’autre des conclusions avec les idées les plus significatives que nous avons obtenu : les aires rurales de la Lusitanie étaient très bien monétarisées, il existait un rythme de circulation monétaire différent entre la campagne et la ville lusitanienne et le disparition des villae ne favorisait pas la fin de l’économie monétaire.es
dc.description.abstractO objeto da presente tese de doutoramento consiste no estudo e análise da economia monetária das áreas rurais da Lusitânia. Para tal, procedeu-se a uma seleção dos sítios arqueológicos rurais mais bem documentados localizadas neste território. No total foram estudadas 36 villae e uma aglomeração secundária, que contribuíram com um total de 3667 moedas. Neste número não foram contabilizadas outros tesouros de moedas achados nestas localizações, as quais foram, no entanto, incluídas no presente estudo. A cronologia das moedas e das respetivas villae abrange o período que vai do séc. I a.C. até aos séculos VI - VII d.C. (com exceções mais tardias). Este estudo numismático é realizado desde uma perspetiva arqueológica. A moeda foi analisada de acordo com critérios quantitativos e qualitativos, tendo em conta outros materiais arqueológicos como cerâmicas, elementos escultóricos, arquitetónicos e decorativos (mosaicos, pinturas murais, fontes, jardins). Esta informação estratigráfica permitiu conhecer o nível de aprovisionamento monetário destes territórios, bem como a duração do uso da moeda. Foram, além disso, considerados outros elementos fundamentais para o conhecimento do papel da moeda nas áreas rurais lusitanas, tais como a importância das vias de comunicação, a proximidade entre villae e cidades, a possível existência de feiras e mercados, e também os estudos numismáticos realizados sobre contextos urbanos. Para uma melhor análise da informação reunida, dividiu-se a Lusitânia em três partes, a partir de alguns elementos concretos: a Via da Prata (O Iter impulsionado por AugustaEmerita, capital da Lusitânia, exerceu como eixo articulador entre territórios. Ligava em duas seções as cidades de Augusta Emerita [atual Mérida] com Asturica Augusta [Astorga] e Hispalis [Sevilla]), a costa atlântica (o porto de Olisipo ligava o Mediterrâneo e o Atlântico à Lusitânia) e o Algarve (os portos de Osonoba e Balsa ligavam o sul da Lusitânia ao estreito de Gibraltar). O trabalho divide-se em várias partes bem diferenciadas, embora complementárias. Em primeiro lugar é apresentada uma parte teórica na qual é exposto o objetivo primordial deste estudo, isto é, conhecer o impacto da moeda nas áreas rurais da Lusitânia. Para tal, foi definida uma metodologia que ofereceu solução aos problemas surgidos durante o processo de investigação: a escolha dos sítios rurais (principalmente as villae escavadas), e a procura, localização, avaliação e revisão do espólio numismático encontrado nestes lugares. Neste ponto, realizou-se um estado da questão do uso da moeda nas áreas rurais do Império Romano, para o qual se procedeu à leitura crítica dos trabalhos mais significativos publicados nos últimos anos. Foram analisadas, em primeiro lugar as obras de referência, inspiradoras de outras, posteriores, as quais se decidiu dividir por países. Desta forma se ficou a saber que estilo de abordagem se tem vindo a aplicar a este tipo de conhecimento. Este exercício de leitura crítica serviu para estabelecer as comparações pertinentes entre o panorama numismático europeu e o ibérico, no qual foi também realizado o mesmo tipo de trabalho. No caso do território peninsular optou-se pelo mesmo método, tendo o foco incidido nos estudos consagrados à Lusitânia. Por último, e a modo de corolário, referem-se as lacunas em relação à abordagem desta temática nos territórios lusitanos e hispanos, relativamente a outras regiões históricas. Na segunda parte, a villa romana foi caracterizada sob diferentes pontos de vista. Neste apartado refletiu-se acerca do papel da moeda na esfera económica e social destas villae, para o qual se tomaram como referência as obras clássicas, os resultados das mais recentes escavações e os estudos dedicados à sociedade da época romana. Desta forma, levou-se em consideração a importância da moeda no desenvolvimento económico destes lugares, entendidos não apenas como lugares de produção, mas também como centros de consumo de importações e ideias. Estas comunidades rurais, e sobretudo as elites, terão manifestado um conjunto de necessidades sociais que o consumo de determinados bens terá ajudado a suprir. O registo monetário documentado nesses centros pode ajudar a entender este comportamento social, e a conhecer o impacto das diferentes reformas monetárias nas áreas rurais lusitanas. As referidas reflexões são acompanhadas de duas partes diferenciadas. Em primeiro lugar, um estado da questão acerca dos estudos arqueológicos dedicados à villa na Lusitânia (arquitetura, decoração [azulejos, estuques, esculturas], implantação na paisagem, cristianismo e Antiguidade tardia). Esta revisão historiográfica permitiu avaliar os aspetos que têm sido mais tratados no panorama científico e de que modo a numismática pode colmatar as necessidades. Para finalizar esta parte, e sem perder de vista o ponto anterior, apresenta-se uma breve história das villae da Lusitânia, na qual se expõe a evolução destos sítios relacionada com a história da província. Em segundo lugar procedeu-se ao estudo numismático, tendo sido dedicado um capítulo a cada região identificada na província. Cada capítulo inicia-se com uma reflexão acerca da importância de cada região, bem como dos problemas metodológicos encontrados. Trás estas considerações, as moedas achadas foram analisadas de acordo com o critério cronológico convencional, tendo em conta os estudos numismáticos mais recentes. Este procedimento possibilitou a comparação entre as dinâmicas económicas e monetárias documentadas nestas regiões e entre as cidades mais próximas. A moeda é tratada neste trabalho como um objeto arqueológico, pelo que é estudada junto com outros materiais tais como cerâmicas, vidros, azulejos e esculturas com relação estratigráfica, além de alterações estruturais e decorativas, ligadas ao desenvolvimento económico destes lugares (procura de serviços e de bens e o respetivo consumo). Estas conexões são essenciais para conhecer o grau de circulação dos exemplares monetários. Por outro lado, a avaliação da quantidade, bem como da qualidade, destas peças reveste-se de interesse no sentido em que permite entender o impacto das reformas monetárias imperiais (inflacção e rarefação monetárias) na economia rural. Estas reflexões são acompanhadas de documentação gráfica que inclui mapas, tabelas e gráficos comparativos, plantas de villae e imagens dos achados mais significativos. Finalmente, foi elaborada uma síntese na qual são comparadas as três áreas e outras cidades hispanas e africanas. O objetivo deste capítulo corolário consiste em obter uma perspetiva global do uso da moeda nas áreas rurais lusitanas. Neste sentido, os mapas, as tabelas e os gráficos permitiram estabelecer estas comparações, na medida em que contribuem com dados evidentes, tais como os obtidos nas cidades de Conimbriga, na Lusitânia, Belo em Bética e Zilil em Mauretania Tingitana. A partilha dos dados obtidos nas três regiões é fundamental para chegar às três ideias que serão expostas nas conclusões. Estas foram referidas em várias ocasiões ao longo do texto mas impõe-se, dada a sua importância, voltar a fazê-lo: as áreas rurais da Lusitânia estavam fortemente monetarizadas, a circulação monetária na Lusitânia fazia-se segundo ritmos diferentes no campo e na cidade, e o fim das villae não ditou o fim da economia monetária. Seguem-se às conclusões a bibliografia consultada, referida de acordo com os critérios bibliográficos mais recentes. Por último, apresenta-se um corpus de villae com a respetiva descrição (localização, fases construtivas, materiais arqueológicos achados e elementos característicos), a bibliografia específica de cada sítio arqueológico e o catálogo das moedas encontradas em cada uma. A vim de evitar um corpus demasiado exaustivo, as moedas são referenciadas numa tabela sintética, construída a partir dos dados mais relevantes de cada peça. Este capítulo é precedido de umas breves linhas explicativas das abreviaturas utilizadas nas tabelas catálogo (nomes de cada moeda e as abreviaturas mais usuais das respetivas casas da moeda).es
dc.formatapplication/pdfes
dc.language.isospaes
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 Internacional*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.titleEconomía monetaria de las áreas rurales de la Lusitania romana.es
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesises
dcterms.identifierhttps://ror.org/03yxnpp24
dc.type.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersiones
dc.rights.accessRightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesses
dc.contributor.affiliationUniversidad de Sevilla. Departamento de Prehistoria y Arqueologíaes
idus.format.extent733 p.es

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Tesis Doctoral Noe CONEJO DELGADO ...20.89MbIcon   [PDF] Ver/Abrir  

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